terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal


Então é Natal... Maranathá, Ele está entres nós, Hoje nasceu o nosso Salvador, que o Jesus... O melhor presente de Natal que eu desejo você meus irmãos de comunidade e amigos, é que Jesus possa nascer em seu coração, enchendo sua vida de amor, paz e a união entre nós e nossas famílias. Para que você que esteja fraco, sem fé possa se Aquecer, Renovar e Fortalecer em Jesus que nasceu, com a missão de provar o quanto nosso Deus nos ama. Ele se fez homem e de maneira simples e humilde veio habitar entres nós, Ele fez isso por que ele te ama... Que neste Natal, você possa dar mais valor a verdadeiro merecedor de destaque, aquele que te ama do jeito que você é.... Feliz Natal, cheio da Paz de Cristo e do amor de Nossa Senhora...

Hayna Murillo
Coordenador de Comunicação, Formação e Eventos da Comunidade

A esperança tem um nome: Jesus Cristo


Estamos num tempo em que, ao tocar na tela do computador, tantas realidades e vários mundos são abertos diante de nós. A rapidez e a beleza da tecnologia se tornam um espetáculo de inovação.

Mesmo com tudo isso, o ser humano se vê desprovido de esperança. A simplicidade do presépio em meio à novidade deve ser mais impactante do que qualquer novo que venha surgir. Olhar para a gruta de Belém é contemplar a esperança palpável que o ser humano tanto procura. O Natal é o dia de apreciar o nascimento de Jesus.

O ano civil começa em janeiro, mas o ano litúrgico já começou com o Advento, a espera de Jesus que vem. Portanto, o Natal é o dia em que brota a esperança nos corações.

Na virada de ano, muitos cantam essa canção acreditando que o velho ficou para trás e o novo chega cheio de esperança: “Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. Os anos passam e as lutas continuam, é sempre um corre-corre atrás do dinheiro para pagar as contas. No entanto, a esperança não está no tempo, mas sim em Jesus. A felicidade não está no 'ter', mas no 'acreditar' na esperança que nasceu na gruta de Belém. 

“Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lucas 2,11)

Há pessoas com dinheiro e saúde, mas elas não têm a esperança e não são felizes. Há outras que não tem dinheiro nem saúde, mas transbordam esperança e felicidade. O brilho dos fogos e das luzes, os enfeites e também as superstições não podem nos fazer perder a essência da correta esperança do Natal. 

O coração humano deve ser preenchido da fé verdadeira. Por mais que sejamos organizados e façamos planejamento, a nossa vida é imprevisível; portanto, os imprevistos não podem roubar a alegria e a paz que o Menino Jesus nos traz.

A fé é um constante acreditar e não duvidar. Quando nos conscientizamos de que, durante a vida, situações inesperadas podem ocorrer, então o que fazer?

Diante dos imprevistos, necessitamos crer que o impossível pode acontecer. O cristão é convidado a viver a fé da expectativa, sempre confiante de que a esperança pode nascer em meio à desesperança. 

Nas horas em que o desespero não deixar enxergar esperança, olhe para Jesus, Maria e José, exemplos de como caminhar na fé. Quando tudo parecer que está em atraso, acredite sempre que ao toque de Jesus tudo pode ser mudado e transformado. É tempo de cantar diferente: “Oh, meu Deus, vem nascer no coração da gente...”

A esperança é Jesus! Tem Jeito!



Cleto Coelho
Membro da Comunidade Canção Nova

Musica - Maranathá - Eliana Ribeiro e Thiago Tomé

Feliz Natal... Maranathá, Ele está entre nós... 




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Espaço dos Jovens - Tudo Passa pela Cruz


Quando nos curvamos diante da vida, é sinal de que não nos curvamos diante do Autor dela. Toda nossa insensatez humana está intimamente relacionada à nossa falta de confiança “n’Aquele que nos fortalece” (cf. Filipenses 4,13).
As trevas somente habitarão em nós se fecharmos as janelas para a luz do sol da vida, luz salutar que aquece e ilumina. Lembremo-nos: “Deus é luz” (I São João 1,5).
O sofrimento é um mistério que cerca o ser humano. Insensato é o coração que tenta fugir dele, pois evitá-lo já é sofrer; então, sofra com Deus, porque é mais leve. Tudo para Ele tem um porquê, embora nem sempre possamos sabê-lo nessa vida presente. Um dia, na eternidade, tudo nos será revelado.
Tenhamos confiança, de fato, pois “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8,28), e bem sabemos que “Deus não permitiria o mal se não soubesse tirar dele um bem maior” (Santo Agostinho). Dê sentido ao sofrimento, e “quando ele  bater à sua porta, abra a janela para que você veja a dor do outro” (Padre Fábio de Melo).
Há uma mentalidade nos abordando e dizendo para excluirmos as dores e as amarguras da vida. Ela nos diz que é possível, ao menos, fingi-la, mascará-la. Essa mesma mentalidade diz que viver é prazer. Contudo, a vida em Deus nos diz que prazer é viver e sonhar com a eternidade.
“Porém, segundo Sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra nos quais habitará a justiça” (II Pedro 3.13). Assim vale a pena; aliás, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena” (Fernando Pessoa).
Vejamos: “os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Romanos 8,18). Desse modo, muitos querem a ressurreição sem passar pela cruz, “não foi sofrendo e morrendo que Jesus resgatou o mundo?” (Santa Teresinha do Menino Jesus). Sejamos justos conosco e com Deus, quem quer vê-Lo, viva segundo Ele.

Destrave - Canção Nova

Mensagem do Dia - Quando devemos orar?


Um dos maravilhosos conselhos que o Senhor nos dá e que precisamos seguir fielmente para o nosso bem é este: “Orai sem cessar (I Ts 5,17)”.
Oração é uma necessidade vital. “Nada se compara em valor à oração; ela torna possível o que é impossível, fácil o que é difícil” (CIC  2744).
Não dá para rezar somente quando temos vontade, porque raramente a temos, ou quando temos tempo, pois a concepção que muitos têm da oração é que orar é perda de tempo.
Muitos conflitos interiores que vivemos perderão a força se orarmos verdadeiramente na presença do Senhor, porque a oração põe tudo no lugar.
Santo Espírito de Deus,  ajudai-nos a orar em todo o tempo e em todas as situações.
Jesus, eu confio em vós!
Luzia Santiago - Canção Nova

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Exemplo de Vida - Santo do Dia 12/10

 São Narciso 

O santo de hoje, São Narciso, foi Bispo de Jerusalém e, quando se deu tal fato, devia ter quase cem anos de idade. Narciso não era judeu e teria nascido no ano 96. Homem austero, penitente, humilde, simples e puro, sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo.

Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água de um poço vizinho, e com sua bênção a transformou em óleo. Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.

Para se justificarem de um crime, três homens acusaram o Bispo Narciso de certo ato infame. "Que me queimem vivo - disse o primeiro - se eu minto". "E a mim, que me devore a lepra", disse o segundo. "E que eu fique cego", acrescentou o terceiro. O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde ia, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém em direção ao deserto. Considerando-o definitivamente desaparecido, deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio. Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado, pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus, o segundo morreu de lepra e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.

Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santidade do seu procedimento.; por isso, foi com imensa alegria que Jerusalém recebeu seu antigo pastor. Segundo diz Eusébio, continuou Narciso a governar a diocese até a idade de 119 anos, auxiliado por um coadjutor chamado Alexandre. Faleceu cerca do ano de 212. 


 São Narciso, rogai por nós! 

sábado, 13 de outubro de 2012

Espaço para o Jovens - A FÉ NAS REDES SOCIAIS


Lady Gaga, Justin Bieber, Hianna, Shakira, Coca-Cola, Mac Donald’s são os mais populares no Facebook? Enganado! Jesus é “O Cara” mais popular na maior rede social do mundo, o Facebook, com mais de 4 milhões de interações na página Jesus Daily (Diário de Jesus), criada pelo médico americano Aaron Tabor.

Para a maior rede social do mundo, o hanking é medido não pela quantidade de ‘curtis’ que uma página tem, mas pela interação que ela realiza com os internautas, ou seja, sua capacidade de influenciá-los. Neste quisito, a página de Jesus tem a incrível marca de 4,981,281 milhões de interações (que corresponde a comentários, compartilhamentos, ‘falar’ e ‘ouvir’ seus fãs).
Para ter uma ideia, o segundo colocado – que também é religioso (Dios Es Bueno) – possui 1,788,648 milhões. A página The Bible (A Bíblia) fica com o terceiro lugar com 1,322,690 milhões de interações.
O que isso significa?
Para muitos, pode parecer apenas números sem sentido, mas em se tratando de um ambiente, no qual, muitas vezes, se sobrepõem a hostilidade à religião, o ranking revela que, no fundo, as pessoas ainda estão com fome e sede de Deus, seja no mundo off-line ou on-line.
Um outro fator é que os cristão estão cada vez mais ativos neste mundo digital. Pense que, somente no Facebook, as páginas sobre religião estão infinitamente acima de páginas de músicas, notícias, esportes ou políticas.
Veja o Infográfico:
Uma outra pesquisa, realizada em abril de 2004 pelas agências Christian Vision e Premier Christian Media, ambas do Reino Unido, constatou que 84% dos cristãos daquele país disseram que as redes sociais são um enorme campo de missão. Deste número, 73% usam ferramentas como Twitter, Facebook e YouTube para manifestar, de forma intensional, a sua fé.
Os jovens são os mais ativos, nestes meios, e também são os que mais mantêm contato com pessoas não cristãs. 87% deles usam as redes sociais para manifestar a sua fé e 79% deste número acreditam que a melhor forma de evangelizar é por meio dos relacionamentos.
Qual a melhor forma de evangelizar na internet?
“A melhor maneira é não considerar a internet como um instrumento de evangelização, mas sim um ambiente, no qual se vive a própria fé”, diz padre Antônio Spadaro, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e escritor do livro Cyberteology – pensando a fé em tempos de rede.
Para o sacerdote é importante que o cristão seja ele mesmo na rede pelo testemunho. “Não basta postar conteúdo religioso, é preciso que a pessoa testemunhe suas escolhas e seus gostos como um cristão. É a vida que dá testemunho do Evangelho”, conclui o sacerdote.

 DESTRAVE - CANÇÃO NOVA 

Exemplo de Vida - Santo do Dia 13/10

 Beata Alexandrina Maria da Costa 

Alexandrina Maria nasceu em Balasar (Portugal) no dia 30 de março de 1904, aos 14 anos não hesitou em jogar-se pela janela para fugir de três homens que ameaçavam a sua pureza. As consequências foram terríveis, mas não imediatas; depois de alguns anos, ela foi obrigada a ficar em cama por causa de uma paralisia que foi agravando-se durante os trinta anos que lhe restou de vida. Ela não se desesperou e abandonou-se nas mãos de Jesus com essas palavras: “Jesus, Tu és prisioneiro no tabernáculo como eu sou na minha cama, assim fazemos companhia um ao outro”. 

Em seguida começou a ter experiências místicas cada vez mais fortes que começavam numa sexta-feira, 3 de outubro de 1938 e terminavam no dia 24 de março de 1942. Experimentou 182 vezes, todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão e desde 1942 até o dia da sua morte, Alexandrina alimentou-se unicamente da Eucaristia por mais de treze anos.

Depois dos dez longos anos de paralisia que ela havia oferecido para a reparação Eucarística e para a conversão dos pecadores, no dia 30 de julho de 1935 Jesus apareceu-lhe e lhe disse: “Eu te coloquei no mundo para que vivas somente de Mim, para testemunhar ao mundo o valor da Eucaristia (...) A cadeia mais forte que acorrenta as almas a Satanás é a carne, é a impureza. Nunca se viu antes uma expansão
de vícios, de maldades e crimes como hoje! Nunca se pecou tanto (...) A Eucaristia, o meu Corpo e o Meu Sangue! A Eucaristia: eis a salvação do mundo".


Também a Virgem Maria apareceu-lhe no dia 2 de setembro de 1949 com um terço na mão, dizendo: “O mundo agoniza e morre no pecado. Quero oração, quero penitência. Protege com o meu terço aos que amas e a todo o mundo”. No dia 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de Nossa Senhora de Fátima, Alexandrina exclamou: “Sou feliz porque vou ao Céu”. Às 19:30 h desse mesmo dia expirou.

Conhecida como a "Santinha de Balasar", Alexandrina foi beatificada pelo Papa João Paulo II, a 25 de Abril de 2004. A cura milagrosa de uma devota emigrada na França serviu para concluir o seu processo de Beatificação. Balasar, atualmente, é o segundo local de maior peregrinação em Portugal (o primeiro local é Fátima).

 Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós! 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Evangelho do Dia 12/10/2012 - Festa de N. Sra Aparecida


 Evangelho (João 2,1-11) 

Sexta-Feira, 12 de Outubro de 2012
Nossa Senhora Aparecida



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 
4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. 
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Espaço para o Jovens - REFLETINDO SOBRE O AMOR


Que todo mundo gosta de amar e ser amado é um fato. Refletindo sobre isso, concluí que, quando amamos alguém fazemos tanto por essa pessoa que tentamos agradá-la de todas as formas. Nós nos esforçamos ao máximo para fazer feliz a pessoa que amamos, mas se ela não corresponder ao nosso amor, sofremos demais.
Ninguém é obrigado a amar alguém. O amor precisa ser totalmente voluntário.
Temos uma necessidade de fazer pelas pessoas o que for do desejo do nosso coração, mas isso porque queremos que ela se sinta bem conosco, não por querer que ela nos retribua. Um exemplo de amor perfeito é o de Jesus por nós.
O Senhor nos amou primeiro; Ele pede que O amemos, mas não nos obriga a amá-Lo. É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação. Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos d’Ele! Amá-Lo é um convite e quem ganha por aceitá-lo somos nós!
“É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação” 
O Senhor não nos obriga a nada. Ele fez tudo o que fez por amor a nós, porque, diferente do amor que costumamos sentir pelo próximo, o d’Ele é perfeito e único. Jesus nos convida a conhecê-Lo, buscá-Lo e segui-Lo. A partir daí, estejamos certos de que vamos descobrir como é o verdadeiro amor. Então, vamos amá-Lo não porque Ele nos obrigou, mas porque nos cativou e nos seduziu. Jesus vai nos deixar loucamente apaixonado por Ele; daí, não vamos nos aguentar de tanto amor e vamos querer retribuir tudo isso. Nossa retribuição não será somente em agradecimento, pois já não caberá, em nosso coração, o desejo de ser d’Ele, de dividir com Ele esse amor que transborda em nós.
Quer fazer essa experiência? Prepare-se, porque você nunca mais vai se sentir a mesma pessoa e nunca mais vai querer migalhas do amor de ninguém. O amor que Deus tem por nós é tão grande que vai nos preencher por completo. Não vamos sentir necessidade de que alguém nos retribua amor nenhum, não vamos ficar mendigando o amor de ninguém.
O amor de Jesus é um exemplo perfeito! Então, refletindo sobre tudo isso, que possamos aprender a amar como Jesus ama. Que possamos aprender a amar o próximo com um amor puro, sem interesses!

 DESTRAVE - CANÇÃO NOVA 

História de Nossa Senhora Aparecida - 12/10

 Nossa Senhora da Conceição Aparecida 

Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. 
  A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). 

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. 

Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. 

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. 

Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. 

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. 

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. 

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo".


 Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós! 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Evangelho do Dia 11/10/2012 - 27° Semana Comum



Evangelho (Lucas 11,5-13)


Quinta-Feira, 11 de Outubro de 2012
27ª Semana Comum - Abertura do Ano da Fé



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Espaço para o Jovens - O QUE SIGNIFICA AMAR DE VERDADE?



Amar faz bem, mas não é fácil amar de verdade. O verdadeiro amor exige o sacrifício de se perceber dependente dos outros para ser feliz. Quem vive sozinho sofre para descobrir os porquês dos seus medos e não percebe que a falta de amor os priva de enxergar esperança no caos, alegria na dor e crescimento no erro. O verdadeiro amor só se torna uma realidade na vida de quem soube compreender aqueles que precisam ser amados.
Os pais sabem que nenhum filho é mais importante do que o outro, no entanto, o filho mais complicado acaba recebendo mais carinho, mais atenção. Esse é o desafio de todos nós: amar de verdade, mesmo a quem não merece, mas ainda sim se engrandece. O amor que damos àqueles que não merecem serve de “combustível” para alimentar a relação. Uma vez abastecidos de amor, os seres errantes se perceberão aceitos do jeito que são e terão razões de sobra para acreditar na vida.
Amar, de verdade, é ter a capacidade de enxergar o outro acima da superficialidade. Nossos olhares apressados nos impendem de ver a beleza escondida atrás das imperfeições. Ninguém consegue amar se primeiro não se humanizar, colocar-se no lugar do outro e fazer para ele aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. O verdadeiro amor só sobrevive onde há compreensão; a condenação é o meio mais fácil de impedir o seu crescimento.
“Amar, de verdade, é ter a capacidade de enxergar o outro acima da superficialidade”
Ama de verdade quem parou de pensar só em si para se ocupar em fazer alguém feliz. Já vi muitas receitas de felicidade, mas nenhuma é tão eficaz como a iniciativa em ser útil aos outros.Abraçar quem não merece ser abraçado e olhar nos olhos de quem insiste em nos condenar. Nossa felicidade só se torna real quando é partilhada com alguém, e é por isso que, mesmo no meio da adversidade, os que conseguem superar as diferenças alcançam a verdadeira paz.
Se amar fosse fácil não veríamos tanta gente correndo atrás de falsos amores. São essas as válvulas de escape que o mundo nos oferece para tentar disfarçar em nós a falta de amor. As grandes festas são uma prova disso. Enquanto o momento acontece, tudo parece estar resolvido dentro da gente, mas, depois que a festa acaba, a vida volta à normalidade e percebemos que o vazio em nós continua monstruoso.
Nada consegue suprir a falta do verdadeiro amor; só ele é capaz de dar vida à nossa vida que, muitas vezes, perde a cor por culpa de nossa teimosia em amar só um pouquinho com medo de se decepcionar.

 DESTRAVE - CANÇÃO NOVA 

O que é o Ano da fé, o por quê a Igreja celebra?


“Em Nazaré, conforme seu costume, no dia de sábado, foi à sinagoga e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, encontrou o lugar onde está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor”. Depois, fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Os olhos de todos, na sinagoga, estavam fixos nele. Então, começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir” (cf. Lc 4, 14-21; Isaías 61,1-2).
Celebrar O Ano da Fé é muito mais do que viver 365 dias como um ano civil, não é um tempo cronológico, mas um “ano da graça do Senhor”. É um Kairós, um tempo em que Deus através da Igreja nos chama para si, para determinada graça que quer renovar ou derramar sobre nós em vista de nossa conversão e de sua Vinda próxima, seguindo a necessidade dos tempos. Segundo a Tradição, o povo Hebreu vivia a cada sete anos um ano sabático, onde durante aquele ano, libertavam-se os presos, perdoavam-se as dividas, e tudo que os animais e a terra produziam pertencia ao Senhor. Era um ano de perdão e ação de graças.
Qual é a grande necessidade dos nossos tempos? “Desde o princípio do meu ministério como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. Durante a homilia da Santa Missa no início do pontificado, disse: “A Igreja no seu conjunto, e os Pastores nela, como Cristo devem pôr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que dá a vida, a vida em plenitude” (cf. Jo 10,10). Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.” (cf. Porta Fidei n°2).
“Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram tudo o que Deus fizera por meio deles e como ele havia aberto a porta da fé”. (cf. At 14,27).
Pelo Batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo recebemos o Dom da Fé, que nos une a Cristo que é a PORTA para a plenitude da vida humana, pelo qual podemos nos dirigir a Deus como Pai e está concluída com a  passagem da morte para vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que com o dom do Espírito Santo quis nos fazer participantes de sua própria glória àqueles que creem. Essa é a nossa fé! O Batismo será o sacramento a ser renovado e vivido.
“Pelo batismo fomos sepultados com ele em sua morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova”. (cf. Rm 6,4).
Reavivar o dom da fé através do encontro com a Pessoa de Cristo: Também o homem contemporâneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva: Jesus respondeu: “Todo o que bebe desta água, terá sede de novo; (cf. Jo4, 14). Devemos readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos (cf. Jo 6, 51). De fato, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: “Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna” (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: “Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?” (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: “A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou” (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação (cf. Porta Fidei n°3).
Devemos viver este Ano da Fé abrindo o nosso coração ao convite da Mãe Igreja, para aprofundar a nossa fé, nas seguintes e importantes dimensões:
-A fé recebida como um Dom gratuito fruto principal do encontro pessoal com Jesus e do Sacramento do Batismo, que nos une a Cristo e a Sua Igreja;
- Renovar e aprofundar o dom da Fé: através de um caminho de escuta e diálogo com Deus e com os irmãos, pela Sagrada Escritura e pela sã Doutrina da Igreja, ouvindo os seus pastores e os sinais dos tempos;
- Celebrar a fé: no dia a dia celebramos a fé na oração e na celebração, principalmente dos Sacramentos, por excelência a Eucaristia, supremo Sacramento da fé. Este é um dos motivos do Ano da Fé. Celebrar o 50° do Concilio vaticano II na data de 11 de Outubro de 2012; Celebrar o 20° ano da publicação do Catecismo da Igreja Católicapromulgação pelo Beato João Paulo II; Celebrar o primeiro fruto deste ano da fé, Assembleia geral do Sínodo dos Bispos neste Mês de Outubro tendo como tema A nova evangelização para a transmissão da fé Cristã;
- Professar a fé: “Idealizou-o como um momento solene, para que houvesse, em toda a Igreja, “uma autêntica e sincera profissão da mesma fé”; quis ainda que esta fosse confirmada de maneira “individual e coletiva, livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca” (Disc Paulo VI). Pensava que a Igreja poderia assim retomar “exata consciência da sua fé para reavivá-la, purificar, confirmar, confessar” (Disc Paulo VI). As grandes convulsões, que se verificaram naquele Ano, tornaram ainda mais evidente à necessidade duma tal celebração. Esta terminou com a Profissão de Fé do Povo de Deus, para atestar como os conteúdos essenciais, que há séculos constituem o patrimônio de todos os crentes, necessitam de ser confirmados (cf. Porta Fidei n° 4).
- Testemunhar a fé: estes conteúdos da fé “compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado” (cf. Porta Fidei n° 4).
- Anunciar a fé: sempre com a Igreja e enviados por Ela os cristãos conscientes e renovados na sua fé anunciarão a Boa Nova com renovado ardor missionário atendendo aos apelos dos nossos tempos.
Motiva-nos o Santo Padre: Pareceu-me que fazer coincidir o início do Ano da Fé com o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II poderia ser uma ocasião propícia para compreender que os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, “não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa”. Quero aqui repetir com veemência as palavras que disse a propósito do Concílio poucos meses depois da minha eleição para Sucessor de Pedro: “Se o lermos e recebermos guiados por uma justa hermenêutica, o Concílio pode ser e tornar-se cada vez mais uma grande força para a renovação sempre necessária da Igreja” (cf. Porta Fidei n° 5).
Vamos unidos com toda a Igreja e confiantes trilhar este caminho, atravessar esta Porta, que implica comprometer-se num caminho que dura à vida inteira, pois “eu sei em quem coloquei a minha fé” (cf. 2Tm 1).
“Quero confiar à Santíssima Mãe de Deus todas as dificuldades que vive o nosso mundo na busca de serenidade e de paz; os problemas de tantas famílias que olham para o futuro com preocupação, os desejos dos jovens que se abrem à vida, os sofrimentos dos que esperam gestos e escolhas de solidariedade e de amor. Quero confiar à Mãe de Deus também este especial tempo de graça para a Igreja, que se abre diante de nós. Vós, Mãe do ‘sim’, que escutastes Jesus, falai-nos d’Ele, contai-nos sobre vossa estrada para segui-lo no caminho da fé, ajudai-nos a anunciá-lo para que cada homem possa acolhê-lo e se tornar morada de Deus. Amém!”. Papa Bento XVI

Texto: Pe. Luizinho